Os padrões orientados para os desenvolvedores pela W3C faz com que a internet que conhecemos se torne acessível para todos os públicos.

Acessibilidade (W3C)

Os padrões orientados para os desenvolvedores pela W3C fazem com que a internet que conhecemos se torne acessível para todos os públicos.

Pesquisando no site da W3C, encontramos o seguinte trecho que fornece tudo o que precisamos de informação sobre o presente tópico:

“As Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.0 abrangem um vasto conjunto de recomendações que têm como objetivo tornar o conteúdo Web mais acessível. O cumprimento destas diretrizes fará com que o conteúdo se torne acessível a um maior número de pessoas com incapacidades, incluindo cegueira e baixa visão, surdez e baixa audição, dificuldades de aprendizagem, limitações cognitivas, limitações de movimentos, incapacidade de fala, fotossensibilidade bem como as que tenham uma combinação destas limitações. Seguir estas diretrizes fará também com que o conteúdo Web se torne mais usável aos utilizadores em geral.”

Se aprofundando mais no que a documentação oferece, é explícito o que deve ser feito para transformar a internet em um local acessível a todos.

Entretanto, o WCAG (Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web) é o conjunto de diretrizes do W3C sobre acessibilidade. Essas diretrizes são divididas em três níveis de conformidade:

• Nível A: O nível básico de acessibilidade.
• Nível AA: O nível médio, abordando a maioria das barreiras de acessibilidade.
• Nível AAA: O nível mais alto, que oferece o máximo de acessibilidade, mas pode não ser viável para todo o conteúdo.

No documento, as diretrizes são organizadas em princípios, onde cada um deles aborda temas importantes. Segue a seguir o resumo de cada princípio:

Princípio 1: Perceptível

• Alternativas em texto: Oferecer alternativas textuais para conteúdo não textual para garantir acessibilidade, como caracteres ampliados e fala.
• Alternativas para multimédia: Fornecer alternativas acessíveis para multimédia, como legendas e descrições.
• Apresentação alternativa: Garantir que o conteúdo possa ser exibido de diferentes maneiras sem perder informações.
• Separação de conteúdo: Facilitar a visualização e audição de conteúdo separando o primeiro plano do fundo.

Princípio 2: Operável

• Acessibilidade via teclado: Garantir que toda a funcionalidade esteja disponível a partir do teclado.
• Tempo suficiente: Permitir que os usuários tenham tempo adequado para interagir com o conteúdo.
• Prevenção de convulsões: Evitar conteúdo que possa causar convulsões.
• Facilitação de navegação: Oferecer métodos para ajudar os usuários a navegar e localizar conteúdo.

Princípio 3: Compreensível

• Legibilidade: Tornar o conteúdo textual claro e fácil de entender.
• Funcionamento previsível: Assegurar que as páginas Web funcionem de maneira previsível.
• Prevenção e correção de erros: Ajudar os usuários a evitar e corrigir erros.

Princípio 4: Robusto

• Compatibilidade: Maximizar a compatibilidade com agentes de usuário atuais e futuros, incluindo tecnologias assistivas.

Fonte: https://www.w3.org/Translations/WCAG20-pt-PT/